Acerca do EURECA

O que é a Ecologia Urbana?

A ecologia urbana estuda as relações entre os organismos humanos e não humanos em áreas urbanas, as interações desses organismos com o ambiente físico natural e construído. Estuda também os efeitos dessas relações nos fluxos de energia, materiais e informações, no interior dos sistemas urbanos e entre sistemas urbanos e não urbanos. A ecologia urbana aplica os métodos e conceitos da biologia ecológica às áreas urbanas, e integra preocupações, conceitos e abordagens das ciências sociais, produzindo uma disciplina híbrida.

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2025-02-28

Reunião transnacional em Málaga

A terceira reunião transnacional do projeto Eramus + European Urban Ecology Academy (EURECA) efetuou-se em Málaga, Espanha, de 27 a 31 de Janeiro de 2025, organizada pela Internet Web Solutions, um dos cinco parceiros do consórcio. Durante a reunião fez-se o balanço da implantação do projeto e preparou-se o lançamento do curso de e-learning sobre ecologia urbana, com cinco módulos sobre os seguintes tópicos: o ecossistema das cidades, água, energia, resíduos e cidade verde.  A reunião incluiu visitas guiadas a situações de boas práticas ecológicas e sustentabilidade ambiental em Málaga e também ao Centro Internacional de Formação de Autoridades e Líderes dependente do Instituto das Nações Unidas para a Formação Profissional e a Investigação, onde se debateram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030. Um dos locais visitados foi o Hotel Mariposa, com a sua fachada coberta por um jardim vertical hidropónico de água reciclada. No centro de Málaga, é um exemplo da integração de princípios naturais na arquitetura de edifícios em ambiente urbano. Plaza Mayor, uma das boas práticas integrada no curso Eureca, foi outro local visitado. Durante uma manhã, os representantes dos parceiros do consórcio tiveram a possibilidade de conhecer em detalhe os jardins deste centro comercial, que constituem um verdadeiro ecossistema que conjugam uma grande variedade de plantas e animais, numa abordagem natural e sustentável aliada a um alto nível tecnológico. O Jardim Botânico Histórico La Concepción, situado a norte da cidade de Málaga, criado em 1855, foi outro local visitado. O jardim reúne mais de 50.000 plantas, três mil espécies tropicais, subtropicais e autóctones, que absorvem cerca de 2.670 Tm por ano, estando classificado como Bem de Interesse Cultural. Nele realizou-se, em 2019, uma reunião da Associação Ibero-Macaronésia de Jardins Botânicos, que aprovou a 'Declaração de Málaga' contra a mudança climática.  

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2025-02-28

Curso EURECA entra em testes em abril

O curso EURECA sobre ecologia urbana vai ser testado entre abril e julho nos cinco países dos parceiros do projeto (Chéquia, Espanha, Itália, Polónia e Portugal), na versão da língua nacional de cada país. O curso tem também uma versão em inglês, entretanto disponível no website. O curso, em formato digital em linha, é constituído por cinco módulos com cinco unidades cada, abrangendo vários aspetos das principais questões da ecologia urbana numa abordagem prática relacionada com o quotidiano das pessoas e o seu impacto no ambiente. Os temas dos módulos e das unidades são os seguintes: M1. CIDADES PARA PESSOAS U1. Planeamento urbano centrado em pessoas. U2. Arquitetura e construção. U3. Mobilidade e acessibilidade. U4. Produção e consumo. U5. Participação dos cidadãos. M2. GESTÃO DA ÁGUA U1. Escassez de água. U2. Revitalização da água. U3. Ilhas urbanas. U4. Irrigação. U5. Retenção de água na paisagem. M3. MENOS ENERGIA, MELHOR FUTURO U1. Gestão pró-ambiental da eletricidade. U2. Gestão pró-ambiental da energia térmica. U3. Iniciativas energéticas locais e comunitárias. U4. Gestão de energia nas cidades. U5. “Faça você mesmo”: construção de um forno solar. M4. GESTÃO DE RESÍDUOS U1. Noções básicas de gestão de resíduos. U2. Reciclagem e reutilização: transformar resíduos em recursos. U3. Economia circular e resíduos. U4. Envolvimento da comunidade e mudança de comportamentos. U5. Impactos dos resíduos urbanos no ambiente e na saúde. M5. A CIDADE VERDE     U1. Benefícios da vegetação em casa e na cidade. U2. Plantas em casa, métodos de cultivo ecológico. U3. Plantas no jardim, métodos orgânicos de cultivo. U4. Aplicações de construção sustentável. U5. Espaços verdes no bairro e na cidade. Os testes servirão para aferir da adequação das matérias do curso às necessidades e expectativas de uma grande variedade de alunos adultos e identificar as melhorias necessárias e possíveis de integrar.  

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2025-02-28

2024: o ano mais quente de sempre

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) confirmou o ano de 2024 como o mais quente já registado, com um aumento da temperatura média global de 1,55 graus Celsius (ºC) acima da média pré-industrial de 1850-1900. Também o mês de janeiro de 2025 foi o mais quente alguma vez registado, com a temperatura média global a exceder em 1,75ºC o nível pré-industrial.  O Serviço de Monitorização de Alterações Climáticas Copernicus afirma que janeiro último foi o 18.º mês dos últimos 19 com um aumento acima dos 1,5°C, o limite fixado pelo Acordo de Paris para o aquecimento global induzido acima da linha de base pré-industrial O serviço europeu Copernicus salienta que nem a ocorrência do ‘La Niña’ – fenómeno meteorológico natural cíclico de diminuição da temperatura no oceano Pacífico, em contraponto com o aquecimento provocado pelo ‘El Niño’ – impediu que janeiro fosse o mês mais quente de sempre. O aquecimento global também continua a aumentar no oceano, com o registo em 2024 das maiores temperaturas de sempre à superfície do mar e no conteúdo de calor do oceano nos 2000 metros superiores. A conclusão é de 54 cientistas, de sete países e 31 institutos, que analisaram um vasto conjunto de dados e publicaram, em janeiro, o artigo “Record High Temperatures in the Ocean in 2024”, na revista Advances in Atmospheric Science Os glaciares também sofrem os efeitos do aquecimento global, com uma perda de 273 mil milhões de toneladas de gelo por ano desde o início do século. A conclusão é de 61 cientistas, de 49 centros de investigação e 18 países, que publicaram neste fevereiro, na revista Nature, o artigo “Community estimate of global glacier mass changes from 2000 to 2023”. Numa comparação global, os glaciares europeus dos Alpes e dos Pirinéus são os que estão a derreter mais rapidamente. A perda de gelo dos glaciares desde 2000 já provocou uma subida do nível do mar em 18 milímetros.  A ameaça de desaparecimento dos glaciares levou a assembleia geral das Nações Unidas a declarar 2025 como o Ano Internacional de Preservação dos Glaciares. Comemora-se 21 de março próximo o primeiro Dia Mundial dos Glaciares. A ameaça climática agravou-se em 2024, o que “significa que precisamos de lutar ainda mais para entrar no caminho certo. Temperaturas altíssimas em 2024 exigem ação climática pioneira em 2025. Ainda há tempo para evitar o pior da catástrofe climática. Mas as lideranças políticas devem agir agora!” – afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres.

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