EURECA
1. Vista aéra do corredor verde de Monsanto (Foto CML)
2. Anfiteatro ao ar livre, Monsanto (Foto CML)
3. Parque Eduardo VII (Foto CML)
4. Parque Florestal de Monsanto: o ponto mais alto, 226m (Wikipedia)
O Corredor Verde de Monsanto integra a estrutura ecológica de Lisboa numa extensão de cerca de 2,5 km, com uma rede de trilhos de cerca de 40 km e uma área de 51 hectares com milhares de árvores e arbustos, jardins e parques, e uma área agrícola. Inclui também equipamentos: um parque infantil, um skate-parque, quiosques, ciclovias e miradouros.
O Corredor liga o Parque Eduardo VII, no centro da cidade, ao Parque Florestal de Monsanto, considerado o “pulmão verde” de Lisboa, com aproximadamente 900 hectares. Além de zonas verdes, Monsanto tem três lagos artificiais, uma Estação de Tratamento de Águas Residuais e um Centro de Interpretação com diversas atividades de sensibilização ambiental.
Este corredor verde, projetado nos anos 70, foi o primeiro e é o mais importante dos nove corredores que ligam importantes zonas da cidade e contribuem para o combate às alterações climáticas e para a concretização do Plano de Ação Local da Biodiversidade de Lisboa, cujo objetivo é aumentar o desempenho da biodiversidade na cidade com a área verde a ocupar 25% da área total em 2025.
Os corredores verdes urbanos são contínuos de unidades que promovem o movimento e a articulação de património histórico, cultural e paisagístico e permitem compatibilizar diferentes usos: ambientais, desportivos, estéticos, culturais e recreativos. Estão pensados para um desenvolvimento sustentável da cidade, pois permitem a proteção da biodiversidade e dos elementos naturais, contribuem para o combate à formação de ilhas de calor e diminuem a poluição atmosférica na cidade. A existência de ciclovias promove a mobilidade sustentável.
Além da função ecológica, os corredores verdes são bastante importantes social e culturalmente, pois melhoram a qualidade de vida das pessoas através do favorecimento da atividade física e relaxamento mental, promovem o turismo com efeitos positivos na economia da cidade e promovem a vida cultural da população, ao permitirem acesso, por exemplo, a anfiteatros ao ar livre.
https://lisboaparapessoas.pt/guias/vida/corredores-verdes/
https://florestas.pt/descobrir/monsanto-um-dos-grandes-parques-florestais-do-seculo-xx/
https://www.lisboa.pt/cidade/ambiente/estrutura-ecologica/corredores-verdes/monsanto
https://lisboaenova.org/plano-de-accao-local-para-a-biodiversidade-em-lisboa/
https://www.iberdrola.com/sustentabilidade/corredor-verde
ODS 11 - Cidades e Comunidades Sustentáveis
Redução do impacto ambiental adverso da cidade; acesso universal a espaços públicos, verdes e seguros, inclusivos e acessíveis.
ODS 13 - Ação Climática
Melhorar a educação, a sensibilização e a capacidade humana e institucional relativamente à mitigação, adaptação e impacto das alterações climáticas
ODS 15 – Proteger a vida terrestre
Prevenção de ameaças à biodiversidade; uso sustentável de ecossistemas terrestres.
O Corredor Verde permite uma nova vida aos animais da cidade através da construção de habitats e das suas ligações e, consequentemente, da movimentação de espécies, matéria e energia. A cidade também beneficia com o assentamento de poeira, proteção contra o vento e regulação do vento. Adicionalmente, o Corredor Verde: i) permite a regulação das amplitudes térmicas e da luminosidade atmosférica; ii) é particularmente eficaz na redução da temperatura da água e do ar devido à sombra e à elevada evapotranspiração; iii) interfere positivamente nos processos hidrológicos, reduzindo riscos de erosão; iv) permite a circulação e infiltração de águas pluviais ao ar livre, promovendo o aproveitamento da água.
EDU.IN – Associação para a Educação Integral